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A Assojaf-15 expressa profunda indignação e repúdio à covarde agressão sofrida pela Oficiala de Justiça do TJMG, Maria Sueli Sobrinho, ocorrida no último sábado (08), em Ibirité (MG). No cumprimento da atividade, a servidora foi brutalmente atacada com um soco e uma cabeçada desferidos por um sargento da Polícia Militar, padrasto do destinatário do mandado.

Diante da violência sofrida pela colega, a Associação dos Oficiais de Justiça do TRT-15 vem a público denunciar e condenar o ato que reforça a urgente necessidade do reconhecimento do risco inerente à atividade desempenhada pelos Oficiais de Justiça, que lidam diariamente com situações de intimidação, hostilidade e perigo. Esse risco é ainda maior para as mulheres, que frequentemente enfrentam agressões não apenas pela natureza do trabalho, mas pela violência de gênero ainda tão presente na sociedade.

O fato de o ataque ter ocorrido no Dia da Mulher traz um agravante simbólico e social. Uma servidora pública foi violentamente agredida por um homem que se recusou a aceitar a atuação profissional.

Os golpes causaram cortes e forte sangramento no rosto da Oficiala de Justiça, que precisou ser encaminhada para atendimento médico. O agressor foi preso em flagrante e conduzido à delegacia.

A Assojaf-15 segue com o trabalho conjunto com as demais entidades representativas da categoria na luta pelo reconhecimento do risco da atividade e na reivindicação por protocolos de segurança eficazes para garantir a integridade física dos Oficiais de Justiça. Esse episódio lamentável evidencia a urgência na adoção de medidas protetivas para o segmento, incluindo treinamentos específicos, reforço na segurança das diligências e acesso ao porte de arma funcional para aqueles que desejarem.

O respeito ao cumprimento das ordens judiciais é inegociável, e qualquer ataque aos Oficiais de Justiça é um ataque direto à Justiça e ao Estado Democrático de Direito!

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo