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Um Oficial de Justiça do TJPA foi vítima de tentativa de homicídio, nesta terça-feira (10), no município de Apeú, em Castanhal, no nordeste do estado do Pará.

Segundo informações do Sindojus/PA, este foi o segundo caso de violência contra a vida do Oficial de Justiça. Em 2017, após cumprir um mandado na periferia de Capanema/PA, o mesmo servidor foi baleado com um tiro na cabeça.

A Polícia Civil apurou que, nesta terça-feira, a vítima teve a casa invadida por, ao menos, dois suspeitos, que levaram um envelope com dinheiro. A Polícia ainda investiga o caso e informou que não há muitos detalhes.

O Oficial de Justiça foi atingido por dois disparos que atingiram o tórax e o pescoço. Não há informações sobre o estado de saúde do servidor.

Em nota, o Sindojus informou que presta apoio aos familiares do Oficial e afirmou que suspeita que os envolvidos podem pertencer à mesma quadrilha que praticou o primeiro atentado, ocorrido há dois anos.

De acordo com a Associação Federal dos Oficiais de Justiça (Afojus/Fojebra) o ato de cumprir mandados judiciais no Brasil virou uma rotina de alta periculosidade. A entidade informa que os tribunais não oferecem nenhuma estrutura para o trabalho dos Oficiais de Justiça e quando ocorrem atentados contra a vida desses profissionais a resposta é lenta.

A diretoria da Assojaf-15 manifesta apoio e solidariedade ao Oficial de Justiça do TJPA e repudia a tentativa de homicídio praticada pela segunda vez contra o servidor.

Mais do que remoção e proteção, a Associação dos Oficiais do TRT-15 enfatiza o trabalho conjunto desempenhado com a FENASSOJAF e demais entidades do oficialato do Brasil em favor da efetiva implementação de medidas de segurança para os Oficiais de Justiça. O reconhecimento da atividade de risco da função é URGENTE e necessária, visto que inúmeros casos de violência contra o oficialato foram registrados somente neste ano de 2019, quatro deles no estado de São Paulo.

Especificamente no âmbito da 15ª Região, a Associação tem realizado diversos contatos e pesquisas para sugerir a implantação de métodos, cursos e treinamentos que amenizem os riscos no cumprimento dos mandados.

É preciso dar um BASTA na violência contra os Oficiais de Justiça no Brasil!

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo